Cultura, Liderança

O que os gerentes tem a ver com a Cultura da empresa?

A definição clássica do papel, mostra os gerentes sendo os administradores de recursos (dinheiro, informações e até estruturas) e de pessoas, já que ainda é mais comum encontrá-los distribuindo tarefas, supervisionando processos e atuando para obterem resultados comprometidos com a alta direção da empresa. 

 

Gerente bom é gerente que entrega resultados. Melhor ainda se ao fazer isso, ainda consegue ter um ibope positivo junto às equipes. 

 

Vamos ser sinceros…poucos são aqueles que de verdade, privilegiam as necessidades dos seus colaboradores e se preocupam em desenvolver cada um com um olhar individual e único. Nem há tempo pra isso.

Tal atividade (quando existe) fica a cargo da área de RH com seus planos de desenvolvimento em massa e tratamento pasteurizado e coletivo. 

Em geral, para os poucos que conseguem ver em seu papel, a tarefa de ver cada pessoa da equipe e ajudá-la a crescer como pessoa e profissional, ainda fica o conflito de ter que dar conta dos impositivos determinados pela alta direção. Mesmo esse pequeno grupo, não pode se despreocupar da sua imagem e deve se manter “em alta” e competitivo junto aos demais. Sob risco de perda da posição e emprego, caso não o faça. Uma posição delicada, com certeza.

 

Naturalmente tensa e dinâmica. Com muitos riscos de errar a mão no que se promete ou assume, em como se comunica ou se compromete. Consigo mesmo e com os demais.

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Sabendo disso tudo é que nós da Addestro, ao ajudarmos a alta direção na implantação de uma mudança de cultura, dedicamos um carinho especial ao lidar com o nível gerencial. 

 

Tão logo os diretores estejam preparados (em práticas e processos) para serem os melhores exemplos da mudança, voltamos nosso olhar e atenção para preparar os gerentes, de forma que estes sejam o principal e mais forte exemplo na linha de frente, de que é possível (e geralmente necessário) mudar a cultura e se ajustar às novas realidades.  

 

Consideramos ter uma excelente taxa de êxito nessa tratativa, já que nosso histórico de realizações, mostra ter sido necessária uma substituição inferior a 5% dos ocupantes desse nível hierárquico em processos de mudança de cultura, por inadequação e desalinhamento. E isso nos últimos 30 anos em que atuamos nessa atividade. 

 

Isso mostra que de fato, as pessoas não resistem à mudança, mas sim, resistem a serem mudadas.

Por isso, acreditamos que todo gerente, ao compreender profundamente os novos propósitos da organização, e mediante ter condições de participar e atuar ativamente como um dos seus protagonistas, não terá porque resistir ou ser obstáculo à mesma. Até porque afinal de contas, trabalhamos para apoiar a mudança e não fazê-la pelo cliente.

Aliás, como fazem outras consultorias na implantação para depois mais à frente descobrirem que isso não funciona.  

 

Ao ajudarmos no desenvolvimento das capacidades de cada gerente, respeitamos as necessidades e o tempo de cada um. Um atendimento personalizado e respeitoso, que visa inseri-lo no contexto e não em evidenciar desconexões. 

Aprender a conviver com as pessoas na sua equipe, sem os dogmas hierárquicos, a se comunicar de gente pra gente e a arregaçar as mangas e fazer junto, inspirando e aprendendo. Isso tudo faz de cada gerente o melhor modelo para ser o elo forte na construção da nova cultura. 

 

E você, o que pensa disso? Escreva pra gente contando sua experiência.Quais são os desafios ai na sua empresa no tocante a cultura?