Comunicação, Gente e Gestão

Bora lá planejar 2024

Dezembro vai chegando e trazendo a necessidade de começar a pensar o próximo ano. Não importa que os resultados confirmem as previsões de um ano suado de passar e que às vezes tudo que se fez foi sobreviver. É preciso buscar energias e pensar em como será o ano seguinte. Ano de eleição, de Copa do Mundo e de desfechos da Lava-Jato. Mesmo que não queiramos, tudo isso faz parte do cenário e sim, pode afetar nossas precárias previsões. Mas é nessa hora que é bom tem em mãos o rumo. Ter definido um caminho a seguir. Como brasileiros, estamos acostumados a viver e a sair de “apertos”, usando a criatividade e o relacionamento para isso. E atenção ai, não esto falando do “jeitinho” brasileiro de ser. Pois isto é mais um câncer a ser extirpado da nossa cultura. Falo sim, da nossa capacidade de resiliência. De um povo que a par do sofrimento e das precárias condições econômicas e sociais, ainda tem esperança no amanhã. Que ainda acredita que pode ser melhor e que ainda sonha e, trabalha. É dessa condição que partimos para enxergar 2018 e fazer, dentro das condições possíveis, o novo ano. As empresas continuarão a precisar de pessoas cada vez melhor treinadas, de tecnologias mais acessíveis e inteligentes e precisarão também crescer.E o Brasil vai crescer! Mesmo que “eles” não queiram e que tudo seja feito para o contrário. Sim, porque essa é a condição natural desse gigante pela própria natureza. Crescer, dar frutos, dar lucros e condições melhores a todo seu povo. Então vamos lá, sem choro e nem arrependimentos. Quem sabe faz a hora, como disse o poeta Geraldo Vandré.O assunto esse ano começou pela necessidade de políticas de compliance mais presentes nas empresas, passou pela necessidade de redução de despesas e terminamos o ano, ouvindo sobre as mudanças que a 4a. revolução irá produzir na sociedade como um todo. A extinção de cargos e tarefas atuais em virtude da substituição de máquinas inteligentes ou de algoritmos presentes em programas que virão para fazer oque um montão de gente faz hoje, digamos de forma um tanto ineficiente, cara e com muitos erros.No fim das contas, as empresas se deparam com um cenário que continua em acelerada mudança, em um mercado em profunda alternância de padrões e com clientes cada vez mais ariscos, bem-informados e que tem opções que vão além das fronteiras geográficas.

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Como enxergar nisso tudo as oportunidades? Sim, porque é claro que elas existem. O velho ditado que diz que enquanto alguns choram, outros vendem lenços, é a mais pura verdade. E é a hora de cada vez mais as empresas assumirem seu papel de protagonistas sociais. Não corram por favor. Não vou iniciar um discurso de esquerda aqui. É que há muito tempo as empresas, mais especificamente através de suas políticas de gestão humana, estão fazendo o papel que seria do estado brasileiro. Você há de concordar que se o cidadão ganhasse o suficiente, recebesse os serviços de segurança, transporte, saúde etc; as empresas não se destacariam por ofertar vales alimentação, planos de saúde ou outras coisas do gênero. Pois é. É nesse ritmo que até a qualificação educacional de sua gente, passou a ser foco e preocupação das empresas, já que precisam suprir deficiências da educação formal. Por falar nisso, esse é cada vez mais o item diferencial de busca daqueles que procuram nova colocação profissional. Levantamento realizado pela Revista Exame e pela FIA-USP, apontam que entre os quesitos almejados pelas pessoas, a capacitação e treinamento está entre os dois primeiros itens.E sua empresa, já planejou o que irá fazer em 2024 quanto a isso? Vamos lá, essa é a hora de arregaçar as mangas, olhar para seus talentos humanos atuais e investir para que daqui a um ano esse capital esteja ainda mais valorizado. Afinal, o fator humano é e continuará sendo o maior diferencial para o sucesso de um negócio.

 

Feliz Ano Novo pra você!